A mudança climática não é um assunto novo, mas é fato que a cada ano tem alcançado mais relevância e potencializado o crescimento da economia sustentável, por meio do aumento do número de consumidores e investidores mais conscientes. A pressão social por esse movimento também tem contribuído para elevar o número de empresas que adotam políticas social e ecologicamente responsáveis.
Para se ter uma ideia, já existe um termo, conhecido como ESG – originário do inglês Environment, Social & Governance – que representa um conjunto de valores e critérios éticos que uma companhia desenvolve com o objetivo de melhorar o seu relacionamento com o meio ambiente e a sociedade.
A preocupação com o lucro existe e obviamente não é desvalorizada. Contudo, o desafio para as empresas é justamente entender os impactos de suas atividades e definir estratégias e políticas para minimizar esses impactos, preservando a sua lucratividade.
Conheça cada um dos pilares da ESG:
Para as empresas, a prática do ESG tem três grandes importâncias:
1. Impacto social legítimo.
2. Posicionamento de marca e engajamento de clientes motivados pelo consumo consciente.
3. Maior oportunidades de receber investimentos externos para os seus negócios.
Isso tem movimento o mercado e tem sido cada vez maior o número de empresas que adotam práticas de ESG.
No Brasil, este movimento ainda é tímido
Em junho deste ano, o volume anual aplicado em fundos de ações sustentáveis somou R$534 milhões, crescimento de 29% com relação ao mesmo mês de 2019. Mesmo assim, isso representa apenas 12% do patrimônio dos fundos de ações e 1% da indústria de fundos de investimentos.
O mercado imobiliário nesse contexto
O dióxido de carbono é apontado como o principal gás do efeito estufa e sua alta concentração na atmosfera leva à poluição do ar, chuvas ácidas, entre outras consequências. As áreas urbanas são responsáveis por mais de 70% do consumo global de energia e emissões de CO2, principalmente provenientes de edifícios.
Portanto, o setor imobiliário exerce um impacto significativo e temos uma oportunidade sem precedentes para diminuir a pegada de carbono dos empreendimentos, logo na fase de projetos. Calcula-se que 20% do impacto em termos de consumo de energia ocorram na fase de projeto e obra, e os outros 80%, na fase de operação do edifício.
Desta forma, pensar em iluminação natural adequada, isolamento térmico e sombreamentos são algumas das alternativas disponíveis que podem diminuir muito a necessidade de utilização de energia durante a vida útil do edifício, seus custos operacionais e seus impactos ambientais.
E mais!
A especificação inteligente de materiais pode ajudar a reduzir a pegada de carbono também. A extração, produção e transporte de materiais de construção básicos usam uma quantidade enorme de energia e carbono. No Brasil, por exemplo, a siderurgia responde por cerca de 35% das emissões de carbono do setor industrial, enquanto a produção de cimento responde por 19%.
Existem materiais naturais em que o processo de produção é muito baixo, mas seu transporte para o canteiro de obras pode ser o grande vilão, como pedras naturais e alguns tipos de madeira. A maneira mais objetiva de comparar a pegada de carbono dos produtos / soluções é medindo sua EPD (Declaração Ambiental do Produto), que fornece uma indicação de seu impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida.
A Engeform Desenvolvimento Imobiliário entende a importância do seu papel na construção de uma sociedade mais consciente e sustentável. Por isso, não mede esforços para desenvolver produtos imobiliários atraentes e cada vez mais sustentáveis, deixando um legado de arquitetura e respeito ao meio ambiente para as cidades e sociedade.