07 Tendências de ESG

O termo ESG (Environmental, Social & Governance), revela o movimento das empresas ao investir nas frentes ambiental, social e de governança, e ganhou destaque no Brasil e no mundo durante a pandemia. Atenta ao assunto, a Engeform já coloca em prática inúmeras ações que se enquadram nos três pilares do ESG e entende a importância do seu papel na construção de uma sociedade mais consciente e sustentável.

Pensando nisso, elencamos as 07 principais tendências do conceito ESG:

1 – Propósito antes de lucro
No fórum econômico mundial de 2020, o termo “novo capitalismo”. As empresas cujo foco é, exclusivamente, o lucro a qualquer custo estão cada vez mais fadadas ao fracasso nesse novo momento do mercado, e tendem, de modo acelerado, ao fim. A pandemia do Covid-19 acelerou o avanço digital, antecipando mudanças que eram tendências, como home office, educação a distância, etc.

2 – Humanos tratados como humanos e não mais meros recursos
No encontro Líder 2030 Talks, foi consenso entre os participantes que as pessoas são o principal ativo de uma empresa e que o pensamento de que pessoas são recursos, cujo valor depende de suas funções e cargos tende ao fim. Assim, teremos uma valorização da diversidade dentro das instituições onde será necessário olhar mais as pessoas, e acolher melhor os valores que trarão consigo. Com isso, nós descobrimos que a diversidade faz muita diferença e veio pra ficar, e isso é muito bom.

3 – Menos competição e mais cooperação na construção de respostas para os dilemas da sociedade
Com a crise do COVID-19, houve um fortalecimento dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, que são objetivos que tratam da importância das parcerias entre os mais diferentes agentes da sociedade. Com isso, no auge da pandemia, tivemos uma grande sinergia entre empresas do mesmo segmento para vencerem desafios comuns. Esse nova onde de empatia alcançará um novo estágio nas empresas, e isso criará novas formas das empresas comunicarem-se com os seus públicos.

4 – A urgência da regeneração
Cada vez mais temos um compromisso das empresas com a sustentabilidade. O que sabemos é que esse compromisso, mesmo que se torne um sucesso, e esperamos que isso aconteça, não é e não será suficiente para conter o processo de mudanças climáticas e o escassez de recursos naturais. Será necessário a implantação de tecnologias e repensar o processo de produção a novos modelos de negócio para que gerem resultados positivos em todos os âmbitos. Esse esforço das empresas deixou de ser algo opcional, e tende a se tornar obrigatório.

5 – Maior transparência gera mais confiança
Outro consenso é de que as empresas que entenderam o valor da transparência, saíram fortalecidas no meio da pandemia. Em tempos de crise, onde todas as partes envolvidas em uma empresa esperam por cuidados especiais, costuma-se ter um movimento de crescimento exponencial de necessidades como prontidão no atendimento, posicionamentos transparentes e firmes. Quem atende esses pontos de necessidades, reforça os vínculos com os parceiros e ganha importantes pontos de reputação. A crise do COVID-19 acelerou a importância de valores como transparência, cuidado e empatia. Esse movimento, que é mão dupla entre contratante e contratado, só tem valor quando a empresa consegue transmitir que as pessoas estão trabalhando por ela e não para ela.

6 – Negócios como parte da solução e não parte do problema
Grandes instituições e governos tendem a utilizar seu poderio financeiro para viabilizar e estimular os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, exigindo como contrapartida, investimentos em energias renováveis, preservação ambiental, geração de emprego e renda através de negócios sustentáveis. Essas mudanças demandarão enormes investimentos, e nesse ponto geram infinitas oportunidades. O investimento na chamada economia circular se torna cada vez mais essencial, não apenas por questões ambientais, mas também por tornar os custos mais competitivos.

7 – Atenção maior às mudanças climáticas
Segundo a OMS, o aquecimento global será diretamente responsável por 250 mil mortes até 2030. Isso ocorrerá por diversos fatores, como incêndios, aumento de doenças por alimentos e água contaminada, e desnutrição provocada pela interferência na produção em regiões mais afetadas. Por isso se faz necessário que criemos um novo ecossistema mais justo para a relação humano x natureza, trazendo um equilíbrio para essa relação.